quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Dentes





Dente é uma estrutura dura, saliente e esbranquiçada composta por polpa, dentina e esmalte que é implantada no maxilar e na mandíbula (ou arcada dentária no ser humano) de muitos vertebrados.[1] É usado primariamente para a trituração de alimentos, preparando-as para serem deglutidas.
Alternativamente, os dentes são utilizados por muitos animais como instrumentos de auto-defesa ou de ataque.
Os mamíferos têm dentes diferenciados adaptados a diferentes tipos de alimentação. Além disso, os seus dentes são substituídos de uma forma mais simples, durante as primeiras fases da vida do animal, uma característica denominada difiodontia.
Como os dentes são estruturas que se conservam facilmente, as suas características são muito importantes para identificar fósseis, em paleontologia e arqueologia. Os diferentes tipos de dentes dão igualmente informação sobre a filogenia das espécies.


Os dentes desenvolvem-se a partir de dois tipos de células:
  • as células do epitélio bucal, e
  • as células mesenquimáticas.
As células do epitélio bucal formam o órgão do esmalte, e as células mesenquimáticas formam a papila dentária. A interação das células epiteliais e mesenquimais é vital para o processo de iniciação e formação dos dentes. Juntamente com essas células, as células da crista neural contribuem para o desenvolvimento do dente. As células da crista neural originam-se dos tecidos nervosos em um estágio inicial do desenvolvimento e migram para as maxilas, misturando-se com as células mesenquimáticas. Elas funcionam pela integração com as células da papila dentária e com as células epiteliais do órgão de esmalte inicial, o que auxilia no desenvolvimento dos dentes. Essas células também participam da formação das glândulas salivares, osso, cartilagem, nervos e músculos da face.
O primeiro sinal da formação dentária é o densenvolvimento da lâmina dentária, surgindo a partir do epitélio bucal. A lâmina dentária desenvolve-se em um folheto de células epiteliais que invadem o mesênquima subjacente, nas cercanias do prímeiro da maxila e mandíbula. Na borda anterior da lâmina, 20 áreas de espessamento aparecem, as quais formam os botões dentários para os 20 dentes dedíduos. Nesse estágio inicial, os botões já determinaram a morfologia de sua coroa, seja de incisivo ou de um molar. Isso se deve à expressão genética. Depois que os dentes decíduos desenvolveram-se a partir dos botões, a borda anterior da lâmina continua a crescer para desenvlover os dentes permanentes que sucedem os 20 dentes decíduos. Essa parte da lâmina é então denominada lâmina de substituição. A lâmina continua posteriormente dentro da maxila em crescimento e desta surgem os dentes posteriores, os quais se formam atrás dos dentes decíduos. Desta maneira, 20 dos dentes permanentes substituem os 20 dentes decíduos, e os 12 dentes posteriores molares permanentes desenvolveram atrás da dentição decídua. Os últimos dentes que se formam são os terceiros molares, os quais se desenvolvem cerca de 15 anos após o nascimento. Uma vez que os molares não substituem os dentes decíduos, eles não se originam da lâmina de substituição, mas diretamente da lâmina dentária. A lâmina dentária inicial, que se origina tanto a lâmina dentária como a de substituição, inicia sua função na sexta semana pré natal e continua até os 15 anos.
Com o progressivo desenvolvimento das condições ambientais, como a nutrição, a maturação dentária é hoje mais rápida do que há cem anos.

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